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Dicas | Viajar com Animal de Estimação

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Atualmente, no Brasil, existe uma quantidade gigantesca de animais de estimação e também de tutores que querem Viajar com seu Animal de Estimação.

Além de nutrir carinho e amor por eles e até considerá-los como parte da família, as pessoas costumam gastar bastante dinheiro com alimentação, cuidados veterinários e acessórios: no ano passado, ainda segundo a ABINPET, os gastos chegaram a R$ 20,3 bilhões.

viajar cachorro gato

Além de levar seus bichinhos para qualquer lugar – desde que sejam bem aceitos, claro, e por isso há hoje em dia muita preocupação em encontrar locais que sejam pet friendly, muitas pessoas também costumam Viajar com Animal de Estimação, tanto em viagens nacionais como internacionais. Mas, para viagens ao exterior, é necessário que uma série de medidas e cuidados sejam observados. A consultoria veterinária Pets Abroad dá algumas orientações:

Legislação, vacinas e prevenção de doenças

Cada país tem suas regras específicas. Nos Estados Unidos, por exemplo, não é obrigatório o teste de sorologia, que verifica a existência de anticorpos e imunidade do cão à raiva, mas, ainda assim, o processo deve começar com pelo menos 30 dias antes da viagem. Nos países que exigem a sorologia, o certo é começar com 120 dias de antecedência. Vale lembrar que qualquer animal que vá viajar deve ser vermifugado e fazer uso de preventivos para parasitas, como pulgas.

Outra medida burocrática que todo país exige, além da vacina anti-rábica, é que o animal tenha o Certificado Veterinário Internacional (CVI), um documento expedido pelo Ministério da Agricultura que permite sua viagem internacional.

Restrição de peso, idade e raça

A legislação não permite que animais de até quatro meses de idade viajem para o exterior, porque ainda não têm o tempo de vida necessário para tomar todas as vacinas exigidas. Algumas raças, como Pitbull e Fila Brasileiro, não são permitidas em diversos países, por serem consideradas agressivas. A dica, então, é verificar se o país de destino tem essa restrição.

Outras raças que merecem atenção são as com nariz chato (braquicéfalos), como Bulldogs, Pug, Boston Terrier e Lhasa Apso, além do gato Persa, que não podem viajar no compartimento de cargas do avião devido ao problema respiratório que esse ambiente pode causar. Nesse caso, algumas companhias aéreas permitem que os animais fiquem na cabine, junto de seu tutor.

Lugares onde seu pet é bem-vindo

Por viajar com Animal de Estimação ser uma tendência mundial, diversos estabelecimentos estão se adaptando à presença de bichinhos levados por seus donos, como bares, lojas e restaurantes. Vale a pena conhecer esses ambientes, para que o dono e o pet tenham as melhores experiências no exterior.

Daniel Ickowicz, sócio da Elite International Realty, consultoria especializada em compra, venda e aluguel de imóveis, sediada em Miami, conta um pouco de sua experiência de mais de vinte anos no setor, sobre a vida dos pets na Flórida, principal destino dos brasileiros nos EUA, seja para passear ou para morar.

Segundo o especialista no mercado imobiliário, uma região muito requisitada nesse sentido é Aventura, por oferecer parques, ruas, bares, restaurantes repletos de opções para passeios com cães, ou que ainda que oferecem água e ração para os bichinhos.

Em Miami existem parques exclusivos para pets, como o Waterways Dog Park, mas é necessário ter cartão de residente da cidade de Aventura ou pagar uma taxa para entrar. Caso a intenção seja passar uma temporada maior, o recomendável é providenciar o cartão de morador. Também em Miami, especialmente por causa do clima, os pets são bem-vindos em qualquer restaurante que possua mesas externas.

Até mesmo para quem não abre mão de ter um bicho de estimação, há imóveis que oferecem infraestrutura adequada, com espaços destinados ao lazer dos amigos de quatro patas, tais como o empreendimento Biscayne Beach em Miami, que oferece um dog park exclusivo para os moradores do edifício.

Seja qual for o ambiente, o importante é observar as leis e regulamentos para que todos tenham bons momentos, com conforto e respeito. Lembramos também que cães-guia devem ser aceitos em todos os lugares, inclusive fora do país. Mesmo para essa categoria, no entanto, todos os cuidados e medidas mencionados devem ser considerados da mesma forma.

Perguntas e Respostas frequentes sobre Viagens Internacionais com Cães e Gatos

O que preciso para Viajar com Animal de Estimação para fora do Brasil?

Para qualquer viagem internacional de cães e gatos, o estado de saúde e o histórico sanitário do animal devem estar declarados num documento emitido pelas autoridades veterinárias do país de origem e aceito pelo país de destino. No Brasil esses documentos são o Passaporte para Trânsito de Cães e Gatos e o Certificado Veterinário Internacional (CVI). 

Ambos são emitidos e/ou chancelados por Auditores Fiscais Federais Agropecuários (AFFA), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), lotados nas Unidades do Sistema de Vigilância Agropecuária Internacional (VIGIAGRO) nos aeroportos, portos, postos de fronteira e aduanas especiais ou nas Superintendências Federais de Agriculturas nos Estados.

Além do histórico sanitário do animal declarado no Passaporte ou no CVI, alguns países impõem outras exigências específicas para permitir o ingresso de animais de companhia em seus territórios.

Qual a diferença entre o Passaporte e o CVI?

Ambos os documentos têm o objetivo de atestar tanto as condições de saúde do animal quanto o cumprimento das condições sanitárias exigidas para o trânsito internacional até o país de destino. A principal diferença é que o Passaporte pode ser usado para várias viagens durante toda a vida do animal, enquanto o CVI deve ser emitido a cada viagem que o animal for realizar. 

Com o Passaporte, as informações sanitárias são apenas legalizadas (validadas) pelo AFFA na ocasião da viagem.

Qual a vantagem do Passaporte para Trânsito de Cães e Gatos?

O Passaporte para Trânsito de Cães e Gatos proporcionará maior agilidade e segurança zoossanitária no desembaraço de cães e gatos nas viagens internacionais.

Como emitir um Passaporte para meu cão ou gato?

O Passaporte para Trânsito de Cães e Gatos será concedido para animais que atendam aos seguintes requisitos: 

  • sejam nascidos há pelo menos 90 (noventa) dias; 
  • sejam nascidos no Brasil, ou nascidos no exterior e importados definitivamente para o Brasil;
  • sejam criados por proprietários residentes no Brasil e IV – tenham sido examinados por Médico Veterinário inscrito no CRMV-UF, que ateste a boa saúde dos animais. 

O proprietário deve imprimir e preencher o Requerimento para Concessão de Passaporte para Cães e Gatos e comparecer a uma Unidade do Sistema VIGIAGRO habilitada para a emissão do Passaporte portando as vias originais e cópias dos seguintes documentos:

  • Documento oficial de identificação do proprietário e comprovante de residência no Brasil;
  • Documento de comprovação da aplicação do microchip, contendo o número, data da aplicação e localização, devidamente firmada pelo técnico responsável;
  • Atestado de saúde do animal, emitido em conformidade com o disposto na legislação do Conselho Federal de Medicina Veterinária, com validade máxima de 10 (dez) dias contados da data de sua emissão até a apresentação do Requerimento para Concessão de Passaporte para Trânsito de Cães e Gatos à Unidade do MAPA; 
  • Declaração firmada pelo proprietário do animal, relacionando os nomes das pessoas físicas autorizadas a realizar trânsito nacional e internacional transportando o animal com finalidade de companhia;
  • Procuração outorgando poderes, para os casos de solicitação via representante legal do proprietário.

Obs: o animal deve ser levado no momento da solicitação da emissão do passaporte para que seja realizada a leitura do microchip e a conferência das informações.

Qual o prazo para emissão do Passaporte de cães e gatos?

O prazo de emissão será de 30 dias úteis a partir do momento da apresentação do requerimento à Unidade do Mapa.

Qual a validade do Passaporte de cães e gatos?

O passaporte será válido por toda a vida do animal.

O microchip será obrigatório?

Sim. Para concessão do Passaporte para Trânsito de Cães e Gatos será obrigatória a identificação eletrônica do animal (microchip). O microchip deve atender aos critérios de conformidade dispostos na norma ISO11784, ou no anexo A da norma ISO 11785.

Nos casos em que o cão ou gato tiver implantado dispositivo eletrônico de identificação que não atenda às normas citadas acima, o proprietário do animal deverá fornecer o equipamento necessário para a leitura do dispositivo e identificação do animal.

Fonte das perguntas e respostas: https://www.gov.br/agricultura/pt-br/assuntos/vigilancia-agropecuaria/animais-estimacao/arquivos/PerguntaseRespostasanimaisdeestimaos.pdf

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