Todos sabemos o quanto uma viagem pode nos ensinar e nossa jornada de 9 meses pelo mundo também foi cheia de lições.
Algumas mudanças são tão pessoais e íntimas que é difícil de explicar, outras são mais nítidas, como o nosso atual desapego por bens materiais e a rápida adaptação ao que é simples.
Hoje vamos citar 5 aprendizagens durante nossa viagem:
Não acumule posses
Viajar nos ensinou a não acumular bens, não nos apegar a eles, nem nos preocuparmos com eles.
Em vez disso, viajar nos ensinou o desapego e a deixar de lado as coisas, nos forçou a viver de maneira simples e a superar o estresse de perder ou danificar as coisas.
Certamente, existem alguns luxos que sentimos falta como viajante, mas é uma ótima sensação saber que nós não precisamos de muito para viver.
Quanto menos coisas acumulamos, menos temos que nos preocupar e com certeza isso só nos faz querer viajar ainda mais.
Saia da sua zona de conforto
Viajar nos ensinou a sair da nossa zona de conforto, a correr riscos e não optar sempre pela opção mais fácil.
E quase sempre, isso nos levou a algum benefício, alegria ou nova descoberta; quase como se o universo recompensasse quem tenta, quem assume riscos e quem confia.
Ficar na zona de conforto é fácil e seguro, mas quem disse que a vida é pra ser vivida sempre de modo fácil? Se arriscar não é garantia da experiência sempre ser positiva, mas geralmente é!
O mundo não é perigoso como dizem
Viajar nos ensinou que apesar do que muita gente diz, o mundo não está cheio de pessoas más, ou alguns lugares não são perigosos como dizem.
Em vez disso, quase sempre a viagem nos ensinou que o mundo está cheio de pessoas bonitas, prestativas e generosas, dispostas a compartilhar sua casa, uma dica ou até refeição.
E mesmo em países com áreas perigosas não estão repletos de pessoas perigosas. A generosidade durante nossa viagem foi imensamente maior que qualquer insegurança.
É incrível como a maioria das opiniões sobre locais perigosos vem de pessoas que nunca viajaram.
Seja grato
Nada é nosso de verdade – sejam nossas capacidades físicas, talentos pessoais, bens materiais ou a bênção da boa sorte. Tudo isso pode um dia acabar, mas acima de tudo seja grato por tudo isso.
Aprendemos a ser incrivelmente gratos por tudo que temos e a usar esses dons, sejam materiais ou etéreos, da melhor maneira possível.
Usufrua de tudo da melhor forma possível enquanto tem e sejamos gratos quando se forem.
Lembro-me de duas situações em que fomos muito gratos: nossa anfitriã em Praga nos tratou como parte da família, e no fim da nossa estadia, estávamos todos chorando pela despedida.
Em um outro momento, encontramos um casal da Alemanha em um bar e ficamos bebendo e conversando durante meio dia inteiro, que delícia de tarde passamos. Somos gratos até hoje pelos bons momentos com aquele casal, que provavelmente nunca mais iremos ver.
Não ignore sua intuição
Preste muita atenção a esse pressentimento, considere sempre o que a voz no fundo da sua mente está murmurando.
A intuição pode se mostrar de várias maneiras – seja um sentimento em seu coração, um sentimento de “apenas saber” ou um sentimento de que, apesar de todas as probabilidades, algo está certo (ou errado) – mas seja o que for, a viagem nos ensinou a confiar em nossa intuição. E ela sempre acertou!
Sempre ao decidirmos algo, um perguntava ao outro: “Está bom assim para você?” Se um de nós ficasse levemente inseguro, simplesmente mudávamos o plano. Desde o início mantivemos nossa intuição acima de muitas decisões.
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